A voz de Daniel Dumile é substituída, nesta versão, por vários instrumentos solistas – trompetes, saxofones, trombones e teclados – que pautam o ritmo por cima da melodia idealizada por Madlib no álbum orginal.
A metamorfose existe e vinca o cunho pessoal do formato de big band da Abstract Orchestra: os loops e samples dão lugar a uma dinâmica constante e à liberdade de improvisos num registo que, como a própria banda assume, tem poucos overdubs.
Ainda que os nomes não figurem numa lista (re)conhecida mundialmente, os músicos que compõe o grupo contam com participações com personalidades sonantes como Jamiroquai, John Legend, The Roots, Mark Ronson ou Amy Winehouse.
As músicas foram gravadas ao vivo no estúdio do grupo, do Reino Unido, pouco mais de 14 anos depois do lançamento do álbum original.
É mais uma demonstração da relevância que Madvillainy ainda tem no panorama musical atual.
Há um segundo álbum a caminho, com saída marcada para o próximo ano.
Este, Madvillain Vol. I, é a concretização de Rob Mitchel em “explorar o território recíproco que sempre houve entre o jazz e o hip hop”.
Related
unlearning. knxwledge
knx é como um abraço apertado entre a criatividade e a versatilidade. as raízes…
samara cyn. how much are you willing to give to be a part of it all?
para conduzir até casa. esta podia ser uma das definições da música de samara…
unlearning. madlib
madlib. 'o homem que identificou gigantes como miles davis e sun ra como os…