À incapacidade de síntese e knowledge para escrever um artigo bem fundamentado sobre o génio de Madlib, respondi com uma pequena composição com algumas das músicas que mais gosto, narradas (ou introduzidas) pela voz do próprio em entrevistas que fui guardando em arquivo.
Em todo o caso – e para os mais curiosos – deixo aqui um artigo do Rimas e Batidas, escrito por Rui Miguel Abreu.
“O homem que identificou gigantes como Miles Davis, Sun Ra e David Axelrod como os seus principais mestres pode, hoje, reclamar um lugar à parte que, como se começou por explicar, habita em modo perfeitamente solitário, de forma livre e independente, alheio a movimentações de fundo que possam ditar rumos comerciais à indústria. Essa liberdade traduz-se não apenas na sua labiríntica e extensa discografia, mas na sua declarada falta de vontade em interagir com a imprensa ou na fraca propensão para apresentações públicas. Madlib poderia, facilmente, facturar muito mais, nomeadamente se aceitasse todos os convites que lhe são dirigidos para produzir para terceiros ou para integrar cartazes de festivais. Felizmente para todos nós prefere fechar-se no seu Bomb Shelter, rodeado de vinil, e com as suas ferramentas de eleição à mão. E com isso, na verdade, ganhamos todos”.
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